A administração da Petrogal está a aconselhar representantes sindicais e trabalhadores a «não fazerem política ao intervirem na empresa», recomendando-lhes que transmitam essa orientação à Comissão Central de Trabalhadores, acusou esta, num comunicado de dia 2. Reclamando um «reforço da intervenção democrática na Petrogal/GALP», a CCT recordou, a propósito, que a constituição da Petrogal, como empresa pública, e a obtenção do primeiro Acordo Colectivo de Trabalho, firmado em 1976, entre a administração e os sindicatos da actual Fiequimetal/CGTP-IN e dos Escritórios, foram o culminar de uma intervenção política dos trabalhadores e dos seus representantes.